Esse pensamento foi o grande culpado da minha entrada nesse mundo de “blogueiro”. Enquanto refletia sobre o assunto e formulava um discurso em minha mente foi surgindo uma vontade de colocá-lo em um blog. Mas eis que surge o problema: eu não tinha um blog. E como uma coisa puxa a outra comecei a considerar a criação de um. Mas sobre isso já falei o suficiente, vamos ao real assunto:
“O que é bom dura pouco”
Quem nunca ouviu ou nem mesmo proferiu essa célebre frase? Pois então, ela não é dita com tanta frequencia sem motivo. Mas será que o correto não seria o inverso? “É bom o que dura pouco”? É uma relação estranha, mas real. Quanto mais durador é algo, menos prazeroso. Acredito que isso se deva à dependência de novidades que o ser humano tem. Depois de um tempo, o que era novidade passa a ser desvalorizado e a excitação inicial desaparece. Exemplo disso é quando se compra um jogo novo. Nos primeiros dias não queremos saber de nada a não ser o novo jogo, mas depois de um tempo ele já perde a graça e fica entediante. Assim é com tudo na vida, inclusive nas relações sociais. Minhas relações amorosas mais emocionantes, mais intensas foram justamente as menos duradoras, coisa de alguns dias, no máximo uns dois meses, enquanto a que mais durou foi justamente aquela em que eu nem mesmo gostava da garota.
E agora você, leitor, me pergunta: “Mas e aqueles casais que vivem felizes por tanto tempo?” Essa duração de um relacionamento só é possível quando uma das partes faz com que a relação não perca aquele “gostinho de novidade”. E como isso? Muitos passam por um certo padrão, onde quando a relação começa a ficar entediante eles “avançam uma casa”. Por exemplo, se o casal ainda não tiver tido relações sexuais, passam a tê-la. Se são apenas namorados, se casam. Se ainda não têm filhos, fazem um. Mas uma relação só será bem sucedida se esse padrão apenas for seguido em último caso. Como já disse, para manter a satisfação de ambos cada dia deve ser uma novidade. E para isso devemos recorrer à criatividade inerente de todo ser humano.
3 comentários:
Ahá! Te peguei! Te descobri em 3 pontos seus em 2 posts! \o/ Mas vou fingir que não sei pra não perder a graça. (y)
Sobre o post...
Bem, concordo com, acho que quase tudo. Exceto: "É bom o que dura pouco". A Frase original é melhor e mesmo assim tem seus equívocos.
Gostei muito do falado sobre a relação de casais. É a minha opinião também, a minha filosofia a respeito do "amor da vida".
(Isso me lembra uma concha.. toda pichada.. Tipo, acústica..)
Ignore o flash back*
Axé!
Deadjalma.
Maldição, fui desmascarado! "-_-
Mas não conte para ninguém não, ok? =X
Realmente, as duas frases têm suas falhas. Coloquei-as mais como ilustração da ideia. Quanto ao "amor da vida", como você disse, acho que ele é muito idealizado. Por maior que seja uma paixão, ela acaba com o tempo. Não existe "amor da vida" e sim "companheira(o) pela vida".
O que é bom perdura, e determinações de tempo sempre serão equívocadas.
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