sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Caminhava no escuro, vagando sem rumo. Seguia sempre em frente por não ter para onde voltar. Seu caminho era toruoso, sem ao menos um encosto aonde pudesse descansar. Sua vontade era de simplesmente parar, desistir de tudo e ali seu corpo abandonar. Mas prosseguia incessantemente, não por ver esperança a frente, mas por não enxergar nenhuma trilha a seguir. Ele pára. Um abismo à sua frente. Seu corpo balançando e ameaçando cair para frente. E em sua mente apenas a vontade de se deixar levar, de cair, se jogar. Acabar com aquela agonia de não saber.

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